Fiquei doente...

"A mente é o ponto de partida da saúde e o pensamento é o seu leme." (Cairo)
Segundo Cristina Cairo «Na verdade, o corpo é a tela onde se projectam as emoções. E todas as emoções negativas são projectadas em forma de doenças. Essas somatizações acontecem a curto ou a longo prazo e os sentimentos de infelicidade, desgosto, raiva, mágoa, ressentimentos, etc., dão origem às doenças mais graves quando arrastados por muito tempo. (...) Se a doença persiste, descubra qual é a emoção negativa que você vem alimentando em seu coração e "desligue-a" de sua mente, que a somatização desaparecerá.»

Doenças, acidentes ou problemas são toques do inconsciente. A mesma autora afirma que a gravidade da doença equivale ao sofrimento mental que se tem em relação ao passado, presente ou futuro. Existem ainda autores que afirmam que as doenças, tal como as guerras, são formas de auto punição individuais e colectivas.

"Para que estejamos energéticamente equilibrados, devemos estar conscientes se nosso estado emocional, nossa alimentação, ou se nosso cérebro, estão na balança dos aspectos dos hemisférios. Quando essas duas partes se desequilibram e uma delas passa a dominar, a energia ki é bloqueada em nosso corpo, acarretando sérios danos na fisiologia e na anatomia humana." (Cairo)

Segundo Angela Maria La Sala Bata "Quanto mais o homem se aproxima da revelação da sua verdadeira natureza, mais se intensifica o processo de transformação e transferência de energias, por isso as crises e os distúrbios, tanto físicos como psíquicos, acentuam-se. (...) Podemos dizer que a doença, do ponto de vista espiritual, é indício de progresso, sinal de abandono da identificação passiva com a forma material, e que a consciência começa a despertar e a pressionar para se manifestar."

La Sala Bata refere ainda que "De acordo com Alexander, os estados emotivos têm grande inflência sobre as funções vegetativas e podem provocar disturbio, os quais se dividem em duas categorias principais:
1. Disturbios que derivam de inibição da função do simpático.
2. Disturbios que derivam de uma activação desnecessáira do parassimpático.

Nos distúrbios em que se activa o simpático e se produzem estados de tensão e preparação sem descarga, há uma congestão de energias. Ao contrário, nos disturbios em que predomina o parassimpático e há uma recessão emotiva, produz-se uma inibição de energias. (...) Toda vez que se verificar uma congestão qualquer, o estado psicológico correspondente é quase sempre o de uma tendência à irritação, à agitação, à ansiedade; sempre que, pelo contrário, houver inibição, o efeito psíquico é o de uma sensação de cansaço, de astenia, de de pressão, de profunda inércia e indolência." (La Sala Bata)

Segundo Rudger Dahlke "Para que um tema que se degradou ao plano inferior de frequência de vibração como sintoma corporal seja elevado ao nivel anímico, é preciso injetar-lhe energia. Mais energia ainda é necessária para elevá-lo ao plano mental. Na interpretação dos sintomas da doença, essa energia deve surgir sob a forma de conscientização e de entrega."

Bibliografia:
Cairo, C. (1999) Linguagem do Corpo aprenda a ouvi-lo para uma vida saudável. Editora Mercuryo. São Paulo
Dahlke, R. (1992) A Doença como Linguagem da Alma. Editora Cultrix. São Paulo
La Sala Bata, A.M. Medicina psico-espiritual. Editora Pensamento. São Paulo
Tepperwein, K. (2001) O que a tua doença te quer dizer. Editora Pergaminho. Cascais

Postado por: Sandro Coelho