terça-feira, 12 de abril de 2011

Espiritualidade e Religião


Comecemos por definir os conceitos “espiritualidade” e “religião”, para compreendê-los e descodificar a sua origem e significado.
Espiritualidade remete-nos para o espírito que significa alma. Assim sendo, é através da espiritualidade que desenvolvemos o nosso espírito, a nossa alma que pretende alcançar a plenitude da relação daquilo que nos transcende.
Falar-se daquilo que nos transcende, ainda gera um certo desconforto a algumas pessoas, porque não é algo palpável e visível, mas sim sentido. Deste modo, pode-se dizer que a espiritualidade “traduz uma dimensão do homem, enquanto é visto como ser naturalmente religioso, que constitui, de modo temático ou implícito, a sua mais profunda essência e aspiração.” (retirado de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Espiritualidade a 6 de Abril de 2011)
Segundo Oliveira, a intervenção espiritual ajuda também a confrontar-se melhor com o mal-estar psicológico e com a ansiedade face à morte (2008), depreendendo-se assim, que a dinâmica espiritual faz com que o indivíduo desfrute daquilo que possui de mais intrínseco.
Religião, deriva do termo latino Re-Ligare, que significa religação com o divino. Essa definição engloba necessariamente qualquer forma de aspecto místico e religioso, abrangendo seitas, mitologias e quaisquer outras doutrinas ou formas de pensamento que tenham como característica fundamental um conteúdo Metafísico, ou seja, para além do mundo físico. Deste modo, a religião tem por base crenças e valores relativas ao divino desenvolvidas por uma dada comunidade de crentes baseada nas mesmas condutas, remetendo-se ao facto de que a salvação divina tem em conta o cumprimento das leis divinas.
“A vivência religiosa correlaciona positivamente com a satisfação com a vida, o bem-estar psicossocial, a saúde física e mental, ao mesmo tempo que ajuda a recuperar da doença e é fonte de objectivos na vida.” (Oliveira, 2008), encorajando e transpondo as forças da pessoa numa entidade que lhe é superior, sendo que “a oração constitui um recurso importante para lidar com as dificuldades da vida.” (Oliveira, 2008)
                Conclui-se que “a pessoa religiosa pode ser considerada como habitante (de um determinado espaço), enquanto a pessoa espiritual é procurante (anda em busca de sentido).” (Wuthnow, 1998) Deste modo, “a pessoa religiosa tende a aceitar formas tradicionais de religião, sujeitando-se à autoridade, frequentando um espaço sagrado, rezando em particular e publicamente (culto); a pessoa espiritual prescinde da autoridade, da tradição e do ritualismo, é mais independente na sua crença, conjugando muitas vezes influências diferentes.” (Wink e Dillon, 2002)

Maria Luísa Teves
3º Gs



Referências Bibliográficas
Oliveira, B. (2008). Psicologia do Idoso: Temas Complementares. Porto: Livpsic

Bibliografia Electrónica
Consultado a 6 de Abril de 2011 às 10:00 h
Consultado a 7 de Abril de 2011 às 15:09 h
Consultado a 11 de Abril de 2011 às 13:05 h



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