sexta-feira, 22 de julho de 2011

O Espaço Interior e o Espaço Sideral

“O nosso corpo interior não é sólido, é espaço. Não é a nossa forma física, mas a vida que anima a forma física. É a inteligência que criou e que sustém o corpo, coordenando em simultâneo centenas de diferentes funções de uma complexidade tão extraordinariamente que a mente humana apenas consegue compreender uma parte diminuta dela. Quando tomamos consciência do corpo interior, o que acontece na realidade é que a inteligência ganha consciência de si própria. É a “vida” que não é passível de ser apreendida e que nenhum cientista conseguiu ainda encontrar, pois a consciência que a procura é ela mesma.
Os físicos descobriram que a solidez aparente da matéria é uma ilusão criada pelos nossos sentidos. Isto inclui o corpo físico, que percepcionamos e entendemos como forma, mas do qual 99,99 % é, na realidade, espaço vazio. Isto deve-se à imensidão do espaço que existe entre os átomos, comparando com o seu tamanho, e do espaço que existe dentro de cada átomo. O corpo físico não passa de uma falsa percepção de quem somos. Em muitos aspectos, é uma versão microcósmica do espaço sideral. Para lhe dar uma ideia da imensidão do espaço existente entre os corpos celestes, considere o seguinte: a luz, que viaja a uma velocidade constante de trezentos mil quilómetros por segundo, demora pouco mais de um segundo a viajar entre a Terra e alua, a luz do Sol demora cerca de oito minutos a chegar à Terra. A luz do nosso vizinho mais próximo no espaço, uma estrela chamada Próxima Centauri, o sol que está mais perto do nosso Sol, viaja durante quatro anos e meio até chegar à Terra. Esta é a imensidão do espaço que nos rodeia. Depois existe o espaço intergaláctico, cuja imensidão desafia qualquer compreensão. A luz da galáxia mais próxima da nossa, a galáxia Andrómeda, demora 2,4 milhões de anos a chegar até nós.
Não é espantoso o nosso corpo ser tão vasto como o Universo?
Portanto, o nosso corpo físico, que é forma, revela-se essencialmente informe quando o vemos mais a fundo. Torna-se uma porta de entrada para o espaço interior. Embora o espaço interior não tenha forma, é intensamente vivo. Esse “espaço vazio” é a vida em toda a sua plenitude, a Fonte não manifestada de onda jorra toda a manifestação. A palavra tradicionalmente usada para designar esta Fonte é “Deus”.
Os pensamentos e as palavras pertencem ao mundo da forma; não podem exprimir o informe. Por isso, ao afirmarmos: “Consigo sentir o meu corpo interior”, esta é uma percepção falsa criada pelo pensamento. O que está realmente a acontecer é que a consciência que surge como o corpo – a consciência de que Eu Sou – está a tomar consciência de si própria. Quando deixo de confundir quem sou com uma forma temporária de eu”, a dimensão do infinito e do eterno – Deus – pode exprimir-se através de “mim” e ser o “meu” guia. Além disso, liberta-me da dependência da forma. Porém, um reconhecimento puramente intelectual ou a crença de que “Eu não sou esta forma” não é útil. A questão fundamental é a seguinte: neste momento, será que consigo sentir a presença do espaço interior e o que na realidade quer dizer, e será que consigo sentir a minha própria Presença ou, melhor, a Presença que Eu Sou?
Também podemos abordar esta verdade utilizando outro indicador. Pergunte a si mesmo: “Estou eu consciente não só do que está a acontecer neste momento, mas também do Agora em si, como o espaço interior vivo e intemporal no qual tudo acontece?” Apesar de parecer que esta pergunta nada tem a ver com o corpo interior, pode ficar surpreendido por, ao tomar consciência do espaço do Agora, de repente se sentir mais vivo por dentro. O que está a sentir é a vivacidade do corpo interior – a vivacidade intrínseca à alegria do Ser. Temos de entrar no corpo para o transcender e descobrir que não somos isso. Sempre que possível, use na vida quotidiana a consciência do corpo interior para criar espaço. Quando estiver à espera, quando estiver a ouvir alguém, quando fizer uma pausa para olhar para o céu, para uma árvore, para uma flor, para o seu companheiro ou companheira, para o seu filho ou filha, sinta ao mesmo tempo a vivacidade que existe dentro de si. Isto significa que um aparte da sua atenção ou consciência continua informe, e o resto fica disponível para o mundo exterior da forma. Sempre que “habitar” o seu corpo deste modo, ele serve de âncora para você permanecer presente no Agora. Impede-o de se perder em pensamentos, emoções ou situações exteriores.
Quando pensamos, sentimos, percepcionamos e experimentamos, a consciência nasce na forma. Está a reencarnar – num pensamento, num sentimento, numa percepção sensorial, numa experiência. O ciclo de renascimentos do qual os budistas esperam um dia acabar por sair está continuamente a acontecer, e é apenas neste momento – através do poder do Agora – que podemos sair dele. Através da aceitação total da forma do Agora, ficamos internamente em sintonia com o espaço, que é a essência do Agora. Através da aceitação, tornamo-nos espaçosos por dentro. Ficamos em consonância com o espaço, e não com a forma: isso traz a verdadeira perspectiva e o verdadeiro equilíbrio à nossa vida.

Bibliografia
Tolle, Eckhart. Um mundo novo – Despertar para a Essência da Vida. 2.ª Edição. Editora Pergaminho. Lisboa. 2009

Postado por: Clara Isabel Monteiro

Consciência do Corpo Interior

“Uma forma simples, mas muito eficaz, de descobrirmos o espaço na nossa vida está intimamente relacionada com a respiração. Ao sentirmos o fluxo de ar subtil a entrar e a sair do nosso corpo, bem como a elevação e o abaixamento do peito e do abdómen, descobrimos que também estamos a tomar consciência do corpo interior. A nossa atenção pode deslocar-se então da respiração para essa vivacidade sentida dentro de nós, que se encontra espalhada por todo o corpo.
A maior parte das pessoas está tão distraída com os seus pensamentos, tão identificada com a voz que existe dentro da sua cabeça, que já não consegue sentir a vivacidade existente dentro de si. Não sermos capazes de sentir a vida que anima o corpo físico, a própria vida que somos, é a maior privação que nos pode acontecer. Começamos então a procurar não só substitutos para esse estado natural de bem-estar interior, como também algo que encubra o mal-estar permanente que sentimos quando não estamos em contacto com a vivacidade, que está sempre presente, mas da qual geralmente não nos damos conta. Alguns dos substitutos procurados pelas pessoas são, por exemplo, os estados intensos induzidos pelas drogas, a estimulação sensorial excessiva, a música exageradamente alta, as emoções fortes ou actividades perigosas, ou uma obsessão pelo sexo. Qualquer drama existente numa relação é utilizado como substituto para essa sensação de vivacidade genuína. O disfarce mais procurado para encobrir esse contínuo mal-estar de fundo é o das relações íntimas: um homem ou uma mulher que irá “fazer-me feliz”. Obviamente, também é uma das causas mais frequentes das “desilusões”. E, quando o mal-estar vem de novo à tona, as pessoas geralmente atribuem as culpas ao seu companheiro ou companheira.
Respire duas ou três vezes com consciência. Agora veja se consegue detectar uma sensação subtil de vivacidade a percorrer todo o seu corpo interior. É capaz de sentir o seu corpo a partir de dentro? Sinta por breves instantes partes específicas do seu corpo. Sinta as suas mãos, depois os braços, os pés, as pernas. Consegue sentir o abdómen, o peito, o pescoço e a cabeça? E os lábios? Existe vida neles? Em seguida, volta a tomar consciência do corpo interior como um todo. De inicio, pode quere fechar os olhos quando fizer este exercício e, assim que conseguir sentir o seu corpo, abra os olhos, olhe à sua volta e continue simultaneamente a sentir o seu corpo. Alguns leitores podem considerar que não há necessidade de fechar os olhos; de facto, conseguem sentir o seu corpo interior enquanto estão a ler isto”.

Bibliografia
Tolle, Eckhart. Um mundo novo – Despertar para a Essência da Vida. 2.ª Edição. Editora Pergaminho. Lisboa. 2009

Postado por: Clara Isabel Monteiro

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Descobre o Xamã que há em ti.

“Vários aspectos importantes do xamanismo são de grande relevância para o conceito de emergência espiritual. Muitos xamãs são lançados em suas carreiras de curandeiros através de um episódio notável de tumulto emocional e psicossomático que em geral atinge proporções que a psiquiatria ocidental consideraria psicóticas. Todavia, o futuro xamã emerge da crise com um estado de saúde aperfeiçoado e como uma pessoa absolutamente normal.” (Grof; Grof,1990, p.154)

“A doença é um chamado à auto-realização, ao autodesenvolvimento e, em casos extremos - como o mostra a narrativa a seguir -, constitui uma variedade da iniciação xamânica.
Os estágios importantes da vida da pessoa têm vínculos com períodos de purificação interior, de modo que o indivíduo, estando adequadamente preparado e com um estado de espírito não distorcido, livre dos processos de pensamento e lembranças costumeiras, possa progredir, chegando a uma existência nova e sem sobrecargas. Essa purificação pode assumir muitas formas: manifestações puramente físicas, como o vômito, a transpiração, o jejum, a dor, a febre e a limpeza do corpo com água, ou o intenso isolamento psíquico, durante o qual a memória da constituição do ego é exibida; a exaustão extrema, que destrói o funcionamento regular do organismo e da psique; e a doença real, que traz à tona obstáculos e impurezas interiores e que, na verdade, os expulsa, produzindo assim uma sensibilidade aumentada ao processo de ser - sensibilidade que permite ao xamã, em última análise, o diagnóstico e a cura das enfermidades alheias.” (Grof; Grof, p.113)

“Esse processo é válido por sua natureza pura de cura e transformação em potencial. Porém, muitos materiais psicológicos vêm à tona oriundos de vários níveis do inconsciente que interferem nas obrigações diárias da pessoa envolvida. Assim, não é a natureza ou o conteúdo dessas experiências que as fazem parecer patológicas, mas seu contexto. ” (Grof; Grof,1990, p.51)
"Contudo, observamos que o conteúdo dessas experiências parece incluir-se em três categorias principais. O primeiro grupo envolve experiências intimamente vinculadas com a história de vida da pessoa e é conhecido como categoria biográfica. A segunda categoria gira em torno da questão da morte e do renascimento; sua estreita ligação com o trauma do nascimento biológico garante a esse grupo a denominação perinatal. A terceira categoria ultrapassa em muito os limites da experiência humana comum e tem uma íntima relação com o inconsciente coletivo junguiano; damos-lhe o nome de experiências transpessoais porque elas envolvem imagens e motivos que parecem originar-se fora da história pessoal do indivíduo.
Portanto, num estado transpessoal, não diferenciamos entre o mundo da "realidade consensual", ou mundo cotidiano contemporâneo, e o reino mitológico de formas arquetípicas.
Na prática, mais importante do que a autenticidade das informações obtidas em estados transpessoais, é o seu notável potencial terapêutico e transformador. Muitas dificuldades emocionais e psicológicas são causadas por lembranças reprimidas ou esquecidas de eventos traumáticos da história de vida.” (Grof; Grof, p.25)




“Os componentes mais problemáticos e alarmantes comumente enfrentados pelas pessoas em emergência espiritual são: sentimentos de medo, sensação de solidão, experiências de loucura e preocupação com a morte. Ainda que esses estados mentais sejam repetidamente intrínsecos, necessários e partes essenciais do processo de cura, eles podem tornar-se assustadores e superpoderosos, principalmente quando a pessoa carece de apoio.” (Grof; Grof, 1990, p.64)
“A tarefa mais importante é fornecer à pessoa em crise um contexto positivo para suas experiências e informações suficientes sobre o processo pelo qual ela passa. É essencial que a pessoa afaste da mente o conceito de doença e reconheça a natureza curativa da sua crise. Podem ser muito valiosos o acesso à boa literatura sobre o tema e a oportunidade de conversar com pessoas que compreendem, em especial com aquelas que passaram com sucesso por uma crise semelhante.
Uma vez que se inicie o trabalho terapêutico, é importante que o facilitador e a pessoa em crise partilhem certos conceitos básicos. Eles devem concordar que as dificuldades não são manifestações de enfermidade, mas de um processo de cura e de transformação. Devem aceitar todas as experiências que surgirem - biográficas, perinatais e transpessoais - como constituintes normais da psique humana. Devem concordar que a condição não é patológica per se, embora possa ser extremamente inconveniente e imprópria em condições de vida comuns. O confronto com essas experiências incomuns tem de ser limitado, o máximo possível, a situações em que não crie problemas e em que haja apoio.” (Grof; Grof, p.245)



“Dentre as técnicas suaves que facilitam e aceleram o processo de transformação, há vários tipos de meditação, de meditação com movimento, canto grupal e outras formas de prática espiritual. Uma abordagem mais radical consiste em criar situações em que a pessoa possa mergulhar em si mesma, de preferência por meio da música, e dar plena expressão a emoções e a energias físicas emergentes - por meio do choro, do grito, do sacudir ou dos movimentos corporais plenos -, seguindo a trajetória natural do processo. O trabalho com os sonhos, a dança expressiva, o desenho e a pintura, bem como a manutenção de um diário, também podem ajudar a assimilação das experiências interiores. As energias físicas e emocionais perturbadoras também podem ser dissipadas em várias atividades físicas, tais como o trabalho manual árduo, a natação ou o jogging.
Para desacelerar o processo, interrompe-se temporariamente a meditação e todas as outras formas de prática espiritual. A mudança da dieta costuma ser bastante eficaz; a passagem de uma dieta vegetariana para alimentos mais pesados, incluindo carne e queijo, bem como bebidas com mel ou açúcar, tem uma grande influência nesse retorno à realidade. Um banho quente e o trabalho manual simples em casa ou no jardim também podem ajudar. Se se identificarem situações que tendam a ativar o processo, devem-se evitá-las nesse momento, se for possível. Para algumas pessoas, isso pode ser situações sociais complexas ou áreas com multidões; para outras, música alta e a ruidosa atmosfera das grandes cidades, ou até um tipo específico de vibração, como o ronco das turbinas de um jato. Em situações especialmente importantes, pode ser necessário usar tranqüilizantes mais brandos.” (Grof; Grof, p.248)

“O'Hara (1983), num de seus momentos de simpatia pela perspectiva transpessoal, em seu artigo A Consciência do Terapeuta, defende a superioridade do modelo de pessoa para pessoa em psicoterapia, no qual o terapeuta abandona a segurança do conhecido, as defesas, a posição de expert e, admitindo que este ser diante de nós é tão completamente único e misterioso como nós somos, é uma pessoa (p.99), entra na relação como um colaborador, envolvendo-se integralmente na vivência de crescimento e descoberta, numa atitude que a autora alude metaforicamente como um entrar na dança da vida com o cliente. Descrevendo o processo que crê ser desencadeado por tal tipo de atitude terapêutica, e para o qual propõe a exploração de um espectro de experiência humana que inclua o transpessoal (Devemos confrontar os limites da natureza humana, do mais profano ao mais sacro, do transcendente ao trivial, p. 99), O'Hara afirma a qualidade espiritual do estado de consciência experimentado nos momentos culminantes do encontro terapeuta-cliente.” (Júnior, 1996, p.142)
“Desde meados da década de 50, quando Rogers (1957) apresentou sua descrição das Condições necessárias e suficientes da mudança terapêutica da personalidade três atitudes são propostas como síntese deste modo de ser que enseja a facilitação: consideração positiva incondicional, compreensão empática e congruência.” (Júnior, 1996, p.133)
“…a ACP (Abordagem Centrada na Pessoa), de uma maneira não intencionada e ainda pouco esclarecida, tem se mostrado uma terapia capaz de favorecer a emergência de vivências transpessoais e espirituais em seus clientes, e que tais vivências, ao menos potencialmente, mostram-se bastante promissoras como elemento propiciador de crescimento e transformação psicológica, estando muitas vezes tipicamente ligadas, na visão dos autores examinados, a casos bem sucedidos ou a momentos culminantes do processo terapêutico, individual ou grupal.” (Júnior, 1996, p.137)


BIBLIOGRAFIA:

Grof, S.; Grof, C., Emergência espiritual. Editora Cultrix
Grof, S.; Grof, C. (1990), A tempestuosa busca do ser. Editora Cultrix
Júnior, E. (1996), Transcentrando: tornar-se transpessoal. São Paulo: Universidade de São Paulo - Instituto de Psicologia

Postado por Sandro Coelho

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Neste artigo continuaremos a abordar o tema da educação holística para a paz, de Pierre Weil.
Nos quadros abaixo referenciado, Weil identifica o antigo paradigma da educação e propõe um novo paradigma onde refere que a paz é uma manifestação da consciência transpessoal.
Visões da Paz
Segundo o Antigo Paradigma e o Novo Paradigma
Antigo Paradigma
Novo Paradigma

Paz vista como fenómeno externo.
Sobre o plano externo a paz é vista.


Paz vista como fenómeno externo e interno
1-     Como ausência de conflitos e de violência. Várias teses: culturais, jurídicas, socio-económicas, militares, religiosas.
2-     Como estado de harmonia e fraternidade entre os homens e a natureza.
Sobre o plano interior, a paz é vista tanto como a ausência ou resultado de dissolução de conflitos intrapsíquicos quanto como estado de harmonia interior.
Falta de integração destes diferentes pontos de vista.
A paz é o resultado de uma convergência de medidas dependentes da ecologia planetária, nas quais as principais teses do antigo paradigma são levadas em consideração, encontrando sua condição de forma integrada.
Esta convergência encontra-se no estado transpessoal da consciência, cuja paz é uma das manifestações.




Antigo Paradigma
Novo Paradigma
Conceito de Educação

Informação. Ensino limitado ao intelecto. Instrução dirigindo-se à memória e à razão
Formação. Educação da pessoa. Processo de harmonização e de pleno desenvolvimento da sensação, do sentimento, da razão e da intuição.
Conceito de Estudante
Aluno considerado como “objecto” de ensino, como mecanismo automático de registo
Educando considerado como sujeito estudando participativo ativo do processo educativo.
Sistema Nervoso
Lado esquerdo do cérebro
Lado esquerdo e lado direito. Todo o sistema nervoso cerbroespinal
Campo Acção
Aquisição de conhecimentos, ênfase sobre o conteúdo. Mudança de opiniões.
Transformação da personalidade em seu conjunto. Mudança de opiniões, de atitudes ee de comportamento efectivo.
Agente Educativo
A Escola como agente de educação intelectual, a família como auxiliar da Escola. O professor como “docente”
A família, a Escola, e a sociedade em um esforço concentrado. O educador como animador, facilitador, o focalizador, ou mesmo catalizador de evolução.
Conceito de Evolução
A evolução para a adolescência. Maturidade limitada ao intelecto, à capacidade de procriar e de trabalhar. Esta evolução é pessoal.
A evolução continua no adulto. Maturidade vista como um estado de consciência ampliado, de harmonia, de plenitude e de paz de natureza pessoal e transpessoal.
Tipo de Educação orientação de valores
Predominância da especialização, valores pragmáticos consumismo competição, poder possessividade, celebridade.
Formação geral precede à especialização. Valores pragmáticos: simplicidade voluntária, cooperação generosidade igualdade equanidade
Métodos de Educação
Exposição verbal, oral completada por livros e manuais. Método passivo. Recompensas e punições em um sistema seletivo e competitivo. O professor ensina, o aluno escuta. Escola separada da comunidade. O professor “induz” opiniões, atitudes e mudanças de comportamento
Pesquisa e trabalho individual e de grupo. Exposições
 Verbais e orais pelos estudantes e pelo professor. Método ativo. Método audiovisuais, exposições, excursões, visitas. O professor como conselheiro, consulente, orientador. Escola integrada à comunidade. O educar é um exemplo da integração de princípios e comportamentos que ela recomenda.
Este novo paradigma de educação que o autor propõe seria de facto muito inovador, embora este paradigma já exista na educação, não existe com este objectivo, na educação para a Paz, sentimento de que todo o ser Humano precisaria de sentir.
Bibliografia:
 WEILL; P. (2007). A Arte de Viver em Paz. [versão electrónica]. Acedido em 01 de Julho de 2011.

Este novo paradigma de educação que o autor propõe seria de facto muito inovador, embora este paradigma já exista na educação, não existe com este objectivo, na educação para a Paz, sentimento de que todo o ser Humano precisaria de sentir.
Bibliografia:
 WEILL; P. (2007). A Arte de Viver em Paz. [versão electrónica]. Acedido em 01 de Julho de 2011. 


Queirós, Natália (2011)