quinta-feira, 23 de junho de 2011

FLORAIS DE BACH

 Bach concluiu que a doença era consequência de um conflito entre a alma a mente e o corpo.
Este conflito segundo ele tinha origem em dois erros primordiais – um era a desarmonia entre a alma e a personalidade; o outro, a crueldade ou a injustiça para com as outras pessoas. Bach percebeu que o conflito tinha então origem no EGO.
Embora a doença parecesse cruel para o doente, Bach achava-a benéfica pois ele achava ser possível purificar devidamente a alma do seu problema, e a partir daí, aprenderem-se as verdadeiras lições da vida.
Bach sentia portanto que médicos e doentes deveriam ir buscar em si mesmos a origem da sua doença. Ele defendia que a medicina moderna trata as consequências do mal físico, mas não a sua causa. Defendendo sempre que o materialismo era a causa-raiz da enfermidade, a qual propiciava a manifestação e o desenvolvimento da doença.
Frustrado com a medicina e convicto de que esta deveria ser mais natural, devendo manter os limites da natureza, Eduard Bach, médico inglês que teve muito êxito como médico bacteriologista, resolveu morar no campo onde descobriu que tinha sensibilidade para sentir as energias transmitidas pelas plantas através do toque ou por colocar na boca as gotas de orvalho que repousava sobre elas.
Constatou que algumas plantas tinham a capacidade de provocar sentimentos negativos ou de anulá-los.
Entre 1930 e 1934 o Dr. Bach identificou 38 flores silvestres que compõem o sistema floral de Bach. O Dr. Bach dizia “o medicamento tem que actuar sobre as causas e não sobre os efeitos, corrigindo o desequilibro emocional no campo energético”.
Agindo no campo mais subtil da pessoa a terapia floral tem o seu efeito reconhecido em 1976 pela Organização Mundial da Saúde, constituindo-se em grande ajuda para a humanidade nestes momentos de transição, auxiliando a harmonização dos corpos (eléctricos, mental e emocional) e facilitando o livre fluxo das energias superiores da personalidade. Lembrando ainda a vocação preventiva, podemos afirmar que se os usássemos constantemente, mantendo sempre activa a nossa busca de autoconhecimento e travando contacto cada vez maior com nosso material psíquico reprimido, não precisaríamos somatizar, ou seja, adoecer.
Podemos considerar os florais de Bach como remédios homeopáticos, até certo ponto. As essências têm o seu preparo segundo o método homeopático: são “Potencializadas na diluição”; entretanto, surtem efeitos “opostos na acção”. Partindo do princípio que a homeopatia se baseia nas “leis dos semelhantes” ou seja “o semelhante cura o semelhante”, por exemplo: no caso de envenenamento por arsénico, seria prescrito ao paciente arsénico homeopático, a fim de ajudar o organismo a eliminar o veneno.
O intuito de Bach com o uso dos florais era de que o ser humano assimilasse conhecimento suficiente a respeito dos florais para ter a seu alcance um método simples de auto-ajuda, que fosse útil também a familiares e amigos.

Bibliografia: “Aplicações práticas dos florais de Bach” de Dr.ª Jessica Bear e Dr. Wagner Bellucco 

Postado por: Ana Margarida Lourenço

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