segunda-feira, 13 de junho de 2011

Carl Jung

Carl Jung, psiquiatra suíço, trabalhou com Freud até 1911. Em 1933 abandonou os estudos com Freud por achar que a sua teoria em relação às pisconeuroses não estar associada ao factor sexual. Jung acreditava que tais perturbações eram devido ao “impulso criativo do homem”.

“O processo criativo não é “algo” que pertença a um individuo. Mas que atravessa o indivíduo. Talvez, nesse momento,  fosse mais correto chamar de impulso e não de “processo” criativo. O impulso criativo atravessa o indivíduo, assim como atravessa a cultura e os séculos.
Jung compreendeu que esse impulso criativo como sendo próprio do psiquismo humano.  Ao impulso de criação que se manifestaria de forma típica organizando o psiquismo e possibilitando o desenvolvimento do mesmo Jung chamou de arquétipos.
Os arquétipos são os processos de organização simbólica humana que a consciência humana apreende como imagens plenas e prenhes de sentido.  Os arquétipos são apreendidos pela consciência por meio dos símbolos, ou seja, pelas formas psíquicas que possuem uma representação consciente, mas cujo significa do não é claramente definido.” (Moraes, 2010)

Jung desenvolveu também a teoria do “inconsciente colectivo” que define como seno um segundo sistema psíquico da pessoa.

“O inconsciente coletivo é uma parte da psique que pode distinguir-se de um inconsciente pessoal pelo fato de que não deve sua existência à experiência pessoal, não sendo portanto uma aquisição pessoal. Enquanto o inconsciente pessoal é constituído essencialmente de conteúdos que já foram conscientes e no entanto desapareceram da consciência por terem sido esquecidos ou reprimidos, os conteúdos do inconsciente coletivo nunca estiveram na consciência e portanto não foram adquiridos individualmente, mas devem sua existência apenas à hereditaríedade. Enquanto o inconsciente pessoal consiste em sua maior parte de complexos, o conteúdo do inconsciente coletivo é constituído essencialmente de arquétipos*. (Jung, 2000)

Com todos os estudos que realizou sustentando a sua teoria foi considera um dos grandes impulsionadores na área do transpessoal. Juntaram-se a ele muitos outros psicólogos como Abraham Maslow, William James e Roberto Assagioli, entre outros, que também deram o seu contributo para aperfeiçoar esta área.




Bibliografia

Jung, C. (2000). Os Arquétipos e o inconsciente coletivo (2ª edição ed., Vol. IX/I). (D. M. Maria Luíza Appy, Trad.) Rio de Janeiro: Editora Vozes.
Moraes, F. (25 de Março de 2010). Arte e Psicoterapia: uma quase apologia. Obtido em 13 de Junho de 2011, de Jung no Espírito Santo – Blog de Fabricio Moraes, Psicologia Analítica, Psicoterapia e Cultura: http://psicologiaanalitica.wordpress.com/2010/03/25/arte-e-psicoterapia/





Maria Inês Santos

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